terça-feira, 27 de abril de 2010

Pensando...

Queria entender, sabe. Há milhares, bilhões de sentidos e coisas que não faço ideia que existam ou sejam aplicáveis. Assim como há centenas de sentidos para atitudes e frases ditas. Há dezenas de pontos de vista sobre uma ação e pelo menos sete justificativas para cada fato ocorrido.

Não incomoda minha ignorância diante do que acontece ou chega até mim. Quando é possível tento entender o que ocorre, mas nem sempre essa lógica se aplica. E aí entra a minha imaginação, presa as minhas concepções terrenas e ao mesmo tempo leve o bastante para ser desprendida de posturas pré-determinadas.

Por isso, seres de luz que habitam o universo que me rodeia, sejam claros com a Pat. Se não entendem minha postura ou estranham perguntem, sempre respondo. Se eu não entender as ações vindas de vocês, não duvidem, vou questionar.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Reggae sim, e por quê não?!

É sempre bom escrever após um fim de semana. Nele muitas coisas acontecem e se sobressaem as circunstâncias nas quais os fatos ocorrem. Enfim, tive um reencontro que me trouxe um pouquinho de Campo Grande em Campinas, onde reuniram-se amigos de longa data e novos integrantes. Assim que revi minha amiga Laís não acreditei. A possibilidade de tê-la aqui era quase remota, ou pelo menos pequena. Laís é uma garota incrível, como amiga, pessoa e mãe. Revi também a Mari e o André, mais conhecido como nosso Ceará. Engraçado que conheci esses dois em momentos distintos, A Mari na faculdade, por conta da Laís, e o André como vizinho de uma prima e depois como meu vizinho. Hoje eles são casados!

Juntar essas três pessoas aqui foi um revival dos melhores anos que tive em Campo Grande. Tudo isso ao som de reggae. Sim, e é por este motivo (não esqueci, Mari), faço esse novo post. Ouço reggae há muitos anos, como muitos de vocês que me lêem agora. Sempre tive um amor cativo pelas músicas do Bob Marley. Basicamente, meu primeiro cd foi o Legend, depois do Jagged Little Pill da Alanis, claro. Vejo o reggae como um apaziguador de emoções e vira e mexe recorro a ele para acalmar alguns pensamentos e medinhos que crio. Bandas como o Natiruts passam mensagens bem verdadeiras em suas letras, mais inteligentes do que muita dupla sertaneja e hits de carnaval.

São poucas as pessoas que gostam desse som e alguns mantém um certo preconceito contra quem abraçou a causa como tantos outros o fazem, a saber: indies, rockers, pagodeiros e o pessoal do samba-rock. Por quê preconceito com os reggaers? É deveras infantil e arcaico pensar que todo mundo que curte reggae é maconheiro, é lesado e só fala quase parando. Essa galera toda que citei acima gosta de reggae, como eu, e são exemplos de pessoas competentes em suas áreas e como cidadãos. Bob Marley mesmo foi um cara que musicou a igualdade entre as pessoas, o respeito. Pena que nem sempre essa mensagem foi entendida.

Não vou me estender muito nessa discussão porque eu não sou do movimento legítimo, mas deixo aqui meu respeito a todos que produzem reggae de qualidade. E você que não gosta, apenas respeite. No encontro que tive sábado as pessoas estavam ali por gostar do som e ouvir todo mundo cantando as músicas foi muito gostoso. A energia positiva rolou solta...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

No fim de tarde, minhas reflexões.

Passou o feriado e eu posso dizer que estou com a consciência tranquila, pois não me acabei nos chocolates e não fui convencida pelo capitalismo chocolativista. Pude aproveitar companhias que são um deleite para meus dias livres. Há pessoas que são as melhores para dividir uma, duas, três e quantas mais forem cervejas no bar. Estive com elas (e eles). Há aquelas que deixam saudade com uma mistura de vontade que não sei bem de onde tirei, mas sinto. Essas não pude reencontrar, portanto a saudade persiste.

Dentre tantos tipos há aqueles que te fazem sentir em casa, mesmo que seu lar esteja há muitos quilômetros de distância. Essa é a minha amiga que semanalmente vejo para discutir a problemática do nosso cotidiano.

Tenho a sorte de ter companhias de longo tempo que me visitam quando podem. Viajam de Campo Grande, de Sampa, até do exterior para me verem. Se pudesse dizer a todos estes a importância que tem na minha vida faria declarações de amor.

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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Tom Wolfe inspira.

Consegui me encontrar nos trabalhos da pós, amém! Alguns estão encaminhados já, ou seja, com o caminho traçado. O grande prazer de tudo isso foi encontrar um livro muito bom - Radical Chique e o Novo Jornalismo, de Tom Wolfe. Incrível como ele descreve os ambientes, as pessoas, o climax da década de 60 e os Rollings Stones (as descrições sobre Mick Jagger são ótimas). Estou a caminho da história do jornalismo literário... Assunto delicioso para momentinhos só meus.