quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Delonga do tempo



Contando horas que se arrastam. Esses dias de novembro que insistem em durar mais do que o Papa Gregório propôs para lá de 1500: 30 dias. Algo de pesado recai sobre todos, porque a ladainha é a mesma, quase que num tom uníssono: mês que não passa. Acordamos, recomeçamos o dia com a sensação de que vai ser diferente, só que nenhuma mudança se apresentou. 

Continuamos trabalhando para a realização do sonho de outra pessoa, reprimindo cada suspiro de independência que se apresente. Não dá mais tempo. Esse ano já está no fim. 
E muitas outras desculpas se sucederão mentalmente até que este ano conclua seu dever de existir. 



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