quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Quando o erro vira acerto e além.

Meses atrás acompanhei um Café Filosófico na Tv Cultura que falava sobre a tecnologia e nós, humanos. O convidado era o engenheiro Silvio Meira, com o tema "O que pode a Tecnologia". Algo que ele disse não saiu da minha cabeça. Por natureza tendemos a pensar que a tecnologia, o computador e até mesmo o celular, devem funcionar perfeitamente, sem nunca dar "pau". Por isso nossa frustração quando o notebook trava ou leitor do celular some. Daí por diante os aparelhos high techs vão diversificando suas maneiras de dar defeito.

Também acontece com os sites. Você clica lá pra entrar no seu email, digita a senha correta e ele... Não responde. Aí você faz o óbvio. Clica enter de novo. E o email abre. Quantas vezes a gente faz isso por dia? É quase automático!

Mas por que falar disso agora? Porque eu sou adepta a sincronicidade, lembram? E hoje, pensei numa revista que lia muito, a Meio e Mensagem. Fui atrás do site deles e me deparei com um infográfico bem legal. Num dos desenhos interativos há o seguinte conteúdo: A WEB É BETA - NADA ESTARÁ PRONTO. É simplesmente o tema do Café (que eu sempre lembro)!

No mundo digital, explica a mini matéria, nada está pronto e tudo evolui constantemente. Essa ideia de que tudo deve estar devidamente pronto, com começo, meio e fim, foi ultrapssada pela realidade digital. Na internet as coisas estão em fase de teste sempre. Olha seu Orkut, seu Gmail: tem láá do lado da logo a palavra beta. Veja que frase demais: os negócios digitais são imperfeitos por definição.

E quem pode com uma coisa dessa, fadada a reformulação eterna? Quem tem agilidade acertiva. What tha fuck is this? Também não sei. Quando descobrir continuo esse assunto.

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Um comentário:

  1. Pois é, e se não fosse essa mesma tecnologia a qual você se refere, eu não poderia ler um texto simples e admirável como esse, ao passo que não iria nunca imaginar que uma garota tão linda e meiga como você fosse uma repórter de tamanha competência. Parabéns pelo trabalho. Grande abraço.

    Henrique

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